O QUE É KITESURF
O kitesurf em português deveria ser apenas surf de pipa, mas rotineiramente entre os adeptos do esporte no Brasil, é chamado na sua forma original em inglês como kitesurf*. Kitesurf surge na década de 90 com muita intensidade como uma nova disciplina de esportes radicais também chamado de kiteboarding, kiteboard ou flysurf dependendo da localidade onde é praticado. O novo esporte é uma mistura de windsurf, wake boarding e paraglinding. Em sua prática, os kitesurfistas controlam uma asa (pipa) fabricada com um fino e leve tecido, sendo levados pela força do vento exercido na pipa que os puxam, deslizando pela superfície da d’água ou sobre ela com o auxílio de uma prancha (EXADAKTYLOS et. al., 2005).
NICKEL (et al, 2004) diz que o kitesurf é um esporte aquático com crescente popularidade. Os atletas utilizam uma pequena prancha e transferem a energia do vento em velocidade por meio de uma enorme e manobrável pipa. O empuxo vertical da pipa possibilita o atleta realizar altos saltos mesmo em ventos fracos. O atleta controla a pipa com o manuseio de uma barra, a qual está conectada à pipa via quatro linhas bem finas com medidas entre 20 e 30 metros de comprimento. O trapézio (harness) do kitesurfista é conectado a uma das quatro linhas por um “kite leash”. Este “kite leash” previne que o kite voe para longe no caso do atleta perder o controle da barra. O tamanho dos kites variam entre 5 e 20 metros quadrados, mas geralmente kites entre 9 e 16 metros quadrados são utilizados. O tamanho das pranchas varia entre 120 e 200 cm, o que significa dizer que o atleta irá afundar sem a elevação que o kite proporciona. Em uma situação de emergência, entretanto, a prancha pode ser usada como um suporte para nadar. Geralmente dois tipos de prancha são utilizados: “direcionais” e “bidirecionais”. Direcionais são basicamente uma versão menor das pranchas de windsurfe com bico e rabeta. Bidirecionais são menores que as direcionais e possuem quilhas em ambos os lados. O kitesurf moderno voa opondo-se a força do vento. No kite são conectadas linhas extremamente fortes por intermédio de um cabresto, ou conectadas diretamente no próprio kite, o qual, em uma outra ponta é ligado a uma barra controlada por um operador que utiliza uma prancha (geralmente feita com um tipo de polímero) para ficar em pé nesta prancha e deslizar (surfar). Estes grandes kites são desenhados para gerar suficiente tração e são vistos geralmente em duas formas: foils (células infladas pelo próprio vento) ou de estrutura inflável (bexigas infladas por bombas). Popularmente o modelo utilizado é o de estrutura inflável, que é considerado mais amigável para a redecolagem do kite d’água - isto ocorre quando, por inexperiência ou algum outro motivo, o kite é derrubado na água (EXADAKTYLOS et. al., 2005).
TECNOLÓGICA DOS EQUIPAMENTOS - Dissertação de Mestrado - CEFET/RJ
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